A Hérnia umbilical é uma falha da parede abdominal , que surge na região do umbigo, parte do revestimento do abdômen pode protruir através do orifício herniario, evidenciando um abaulamento local. A hérnia é comum em prematuros e bebês que se encontram com baixo peso.
Em crianças as causas da hérnia umbilical acontecem por conta do anel umbilical que é formado por músculos, exatamente no local que se fecha antes do bebê nascer, e caso estes músculos não se unam completamente na linha do abdômen, pode gerar uma fraqueza na parede abdominal e assim provocar a hérnia ao nascimento ou em outro momento da vida do indivíduo. Em adultos as causas surgem por conta de obesidade, gestações múltiplas e alguma cirurgia abdominal anterior. Este tipo de hérnia é mais comum em mulheres na faixa dos 50 ou 60 anos.
A hérnia umbilical pode ser vista em crianças quando o bebê está chorando, rindo ou fazendo algum esforço para evacuar. É através de um inchaço perto da cicatriz do umbigo que se torna fácil de analisar o caso. As hérnias umbilicais podem variar em tamanho, raramente são maiores do que 2,5 cm de diâmetro. Por isso que a maioria das crianças não sente a dor da hérnia. Em adultos, o sintoma principal é o mesmo inchaço perto da área do umbigo.
O diagnóstico de hérnia umbilical é clinico, através do exame físico, com base no histórico médico do paciente, como sintomas e reações. Outra forma também muito importante é observando a aparência do umbigo da criança ou adulto.
Para tratar a hérnia umbilical é recomendada a realização de cirurgia. Para crianças é importante seguir algumas regras, como ser maior que 1,5 centímetros de diâmetro, aquelas que não diminuíram de tamanho após 12 meses e que se prenderam aos intestinos ou casaram bloqueio. Para os adultos, a cirurgia é normalmente recomendada para evitar possíveis complicações – especialmente se a hérnia umbilical aumenta e encarcera ou estrangula.
Durante a cirurgia, uma pequena incisão é feita na base do umbigo para retomar o tecido da hérnia para a cavidade abdominal. O procedimento cirúrgico é o único capaz de tratar efetivamente a hérnia, outro recurso pode amenizar o problema, o que pode progredir o problema, dependendo do aconselhamento médico.
Quando a cirurgia é realizada sem tela, o risco de recidiva é de 40%, e com a tela o risco é muito pequeno. Caso o local possua infecções após a cirurgia, também corre um risco maior de recorrência da hérnia, por isso deve-se seguir alerta e mantendo os cuidados pós cirúrgicos.