Conhecido como câncer de cólon ou câncer colorretal trata-se de um tumor maligno que se instala no intestino grosso. O melhor método para prevenir este mal é a realização periódica de colonoscopias na população geral a partir dos 45 anos, exame importante para detecção da doença ou lesões precursoras do câncer (pólipos).
O câncer colorretal é o terceiro mais comum em homens, seguido do câncer de próstata e do pulmão, e nas mulheres perde apenas para o câncer de mama. Este câncer atinge homens e mulheres adultos.
O câncer colorretal é conhecido por se desenvolver de forma silenciosa, e quando apresenta alguns sinais se encontra no estágio avançado, como a presença de sangue nas evacuações de coloração mais escura ou mais viva em que se mistura às fezes.
Pode acometer também fadiga, perda de peso e anemia crônica. Além disso, o paciente pode sofrer com alteração brusca no hábito intestinal em que se instala uma diarreia crônica, causando uma imperativa necessidade de evacuar, porém o volume fecal se apresenta muito menor do que a urgência que se faz presente. Da mesma forma, percebe-se alteração no formato e na textura das fezes, promovendo ao paciente constipação, cólicas abdominais associadas a inchaço abdominal.
A dieta do paciente está associada à condição de sua saúde, isso porque estudos importantes apontam alguns alimentos como causadores do câncer colorretal, como a grande ingestão ao longo da vida de bebidas alcoólicas, embutidos e o excesso de açucares que causam inflamação crônica. Por isso é importante o cuidado com a alimentação desde criança, o que evita a obesidade, tida também como um dos grandes vilões deste câncer. A indicação principal é evitar, tanto homens como mulheres, o acúmulo de gordura visceral, inimigo maior para a doença.
É preciso adotar desde cedo um estilo de vida equilibrado, onde a alimentação e a atividade física sejam prioridades para o individuo.
Outro fator importante é a história familiar, já que síndromes genéticas e mutações que predispões aos pólipos estão relacionadas ao surgimento do câncer, devendo pacientes com história familiar de câncer colorretal iniciar o rastreamento mais cedo do que a população geral.