O câncer de mama é um tumor maligno caracterizado por um crescimento desordenado de células. Quando estes lobos mamários adquirem características anormais podem causar mutações no material genético destas células.
Conhecida por ser uma doença fortemente diagnosticada em mulheres, é possível acometer também os homens.
Inicialmente é uma doença silenciosa, porém é facilmente identificada em exames como mamografia, ultrassom ou ressonância. Por isso, a importância do autoexame de toque seguida pela regularidade correta, de 6 em 6 meses, para realizar os exames, pois descoberto em fase inicial o câncer de mama é altamente tratável.
É importante ficar atento a qualquer alteração física das mamas, seja dor ou inversão do mamilo, vermelhidão, descamação, surgimento de nódulos, tanto no seio como nas axilas, sendo duros, irregulares, macios ou redondos. Assim como qualquer secreção, inchaço na mama e irritação que causa vermelhidão. Vale ressaltar que um caroço na mama não significa necessariamente um câncer, um nódulo pode ser cistos ou adenomas benignos, por isso a necessidade de realizar exames e consultas ao médico.
O autoexame da mama é um método que deve ser realizado pela mulher mensalmente, além do check-up com ginecologista que vai analisar o histórico e assim acompanhar por meio de exames de imagens. O diagnóstico de câncer de mama somente pode ser constituído quando é realizada uma biópsia na área suspeita, e assim sendo entendido como um câncer ou não.
A mamografia colabora com a investigação do nódulo e complementa os demais exames e análises, diferenciando cistos e nódulos. Já a ressonância magnética é recomendada para o rastreamento de mulheres com alto risco e pacientes com histórico familiar.
Com a confirmação da doença feita pelo médico respaldado pelos exames, se inicia o processo de tratamentos, em que dois são mais utilizados, o clínico E cirúrgico.
Os tratamentos cirúrgicos envolvem a retirada do quadrante da mama ou toda a mama, dependendo do caso. Os tratamentos clínicos envolvem tipos de medicamentos, como os quimioterápicos, os hormonais e também a radioterapia, iniciada logo após o procedimento cirúrgico. É possível fazer a reconstrução da mama após o tratamento cirúrgico com o próprio mastologista ou cirurgião plástico, com uso de implantes mamários que colaboram para o resgate na autoestima da mulher.